palhaços... Todos esquisitos

Você já reparou bem os palhaços? Aquelas roupas coloridas, aqueles sorrisos artificiais, aquela vida sempre feliz… Não é isso que pensa?

Palhaços são presos àquela vida. Não já pensou como eles poderia ficar chateados, com a vida corrida e monótona do dia-a-dia?
A partir daí, eu quero contar uma história..

Eu morei em uma cidade dos Estados Unidos que é irrelevante citar o nome. Lá, haviam vários circos, um em cada bairro da cidade… Eu, desde pequeno, sempre gostei muito de palhaços, admirava-os, queria ser como eles eram. Até que numa das minhas visitas ao circo de Kapolly, aconteceu um fato trágico no circo. Uma das trapezistas havia morrido, mas, sem nem motivo ou razão.

Desconfiaram de todos, todos mesmo. A platéia, o apresentador, os que faziam parte do entretenimento e tal. Menos de um palhaço que sempre estava escondido no canto, sempre com um sorriso cínico em sua face. Este palhaço era um funcionário do circo cativante para mim, um dos que mais me fazia rir, que mais me divertia, nunca desconfiaria dele.

A outra apresentação tinha sido cancelada, porque mais um dos funcionários estava morto. Como eles morriam assim do nada?
Mais uma vez, o palhaço lá… Com seu sorriso tão discreto.

Passou-se um dia, eu comecei a persegui-lo. Descobri onde morava.
Perguntei à pessoas vizinhas dele como era lá dentro… Haviam barulhos? Gritos? Coisas do tipo.. Porém, todos diziam a mesma coisa: ‘Ninguém mora naquela casa’.

Foi então que descobri a verdade… Perguntando para o circo se havia algum palhaço que trabalhava lá, mas, segundo eles, não havia nenhum.
Aquele palhaço era um demônio, e até hoje ele assombra meus sonhos.
Nunca descobri porque eu, o que eu havia feito para ele me perseguir tanto.
E porque tantas pessoas morreram menos eu.

 demônios não escolhem, eles perseguem quem os persegue.


(Die Demons)