quinta-feira, 6 de outubro de 2011



Uma das melhores coisas da infância é a facilidade com a qual acessamos o distante prazer de sermos aterrorizados até quase perder o juízo. Para os adultos, é mais difícil arrepiar-se de medo. Isto ocorre porque a vivência é a inimiga do terror verdadeiro. Talvez o espectador sinta um frio na espinha ao assistir A Hora do Pesadelo pela primeira vez, mas, na segunda ou terceira, é provável que ele já se mostre indiferente. É por isso que os grandes fãs dos filmes de terror às vezes encontram dificuldade para descobrir um filme realmente capaz de testar os nervos. Eles já viram de tudo.




Aqueles envolvidos na produção de filmes de horror devem ser os que enfrentam o maior dos desafios. Eles sabem como funciona a engenharia de uma sequência assustadora, o que lhes confere uma boa ideia do que virá a seguir. E, como é de se supor que tenham entrado para este ramo em parte por causa dos prazeres proporcionados pelos tremores no escurinho do cinema, eles em geral já viram mais filmes de horror do que a maioria de nós.
Com o verão no hemisfério norte chegando ao fim, os cinemas receberam uma grande leva de lançamentos: este mês já viu a estreia de A Hora do Espanto e Premonição 5 e ainda devem chegar às telas Shark Night 3D e Criaturas da Noite, refilmagem de uma história de casa mal-assombrada rodada em 1973 que Guillermo Del Toro, roteirista e produtor da nova versão, chamou de o mais assustador longa-metragem produzido para a TV que ele já viu.

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